Museu Marmottan Monet: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

O Museu Marmottan Monet (em francês, Musée Marmottan Monet) é um museu de arte localizado no 16º arrondissement de Paris, uma das zonas nobres da capital francesa. Aliás, o próprio museu está instalado no antigo pavilhão de caça do Duque de Valmy!

Conhecido por acolher a maior coleção pública do mundo de pinturas de Claude Monet, o Museu Marmottan Monet possui mais de trezentas obras de arte do pintor – incluindo o célebre quadro “Impression, soleil levant”, que deu o nome ao movimento impressionista!

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Museu Marmottan Monet
Museu Marmottan Monet

Breve História do Museu Marmottan Monet

Em 1882, o advogado, político e colecionador de arte francês Jules Marmottan comprou um pavilhão de caça nas imediações do Bosque de Bolonha (em francês, Bois de Boulogne), que tinha pertencido a François Christophe Edmond Kellermann, o 3º Duque de Valmy.

Décadas mais tarde, o seu filho e herdeiro Paul Marmottan transforma o imóvel na sua mansão particular, onde expõe o acervo do pai (composto, na sua maioria, por peças medievais e renascentistas) e o seu próprio acervo (dedicado quase exclusivamente ao Primeiro Império Francês).

Em testamento, Paul Marmottan legou a sua casa e o recheio que a decorava à Academia de Belas-Artes (em francês, Académie des beaux-arts). E esta instituição inaugura a propriedade como Museu Marmottan no dia 21 de junho de 1934, apenas dois anos após a morte do seu mecenas.

Desde então, o Museu Marmottan foi enriquecido com doações de Eugène e Victorine Donop de Monchy (em 1940), de Michel Monet (em 1966) e de Denis e Annie Rouart (em 1993), entre outras. E foi precisamente na década de 1990, que o Museu Marmottan se torna no Museu Marmottan Monet.

Como Chegar ao Museu Marmottan Monet

O Museu Marmottan Monet fica no número 2 da Rue Louis-Boilly, uma rua cujo nome homenageia Louis-Léopold Boilly – um pintor, miniaturista e gravador francês, ativo nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. E daqui, estás perto de outro pontos de interesse, como o Bosque de Bolonha (a 650 metros), a Fundação Louis Vuitton (a 2.5 km) e o Jardim de Aclimatação (a 2.6 km).

Devido à sua excelente localização no 16º arrondissement de Paris, o Museu Marmottan Monet é servido por vários tipos de transportes públicos: metro (linha 9, estações La Muette ou Ranelagh), comboio (linha C, estação Boulainvilliers) e autocarro (linhas 22 ou 52, paragem La Muette – Boulainvilliers; linhas 32 ou 70, paragem Louis-Boilly; entre outras).

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

O Museu Marmottan Monet está aberto de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, sendo que a última entrada acontece às 17:00. E às quintas-feiras, o horário de abertura é até às 21:00, com a última entrada às 20:00. Além das segundas-feiras, o Museu Marmottan Monet encerra nos feriados de 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.

Em relação aos bilhetes, estes custam 14€ (tarifa normal) ou 7€ (tarifa reduzida para menores de 18 anos e estudantes com menos de 25 anos), enquanto que as crianças até aos 7 anos não pagam entrada. Mas podes consultar todas as informações práticas no site oficial do Museu Marmottan Monet!

O Que Ver no Museu Marmottan Monet

“Bouquet de fleurs”, de Paul Gauguin

“Buquê de flores” ou “Ramo de flores” (em francês, “Bouquet de fleurs”) é uma pintura a óleo sobre tela, que Paul Gauguin realizou em 1897. Pintor de figuras humanas por excelência, esta natureza-morta é portanto uma obra rara de entre todas as que imaginou!

Em “Buquê de flores”, Paul Gauguin inspirou-se em artistas de naturezas-mortas que admirava – como Paul Cézanne, Odilon Redon e Vincent Van Gogh. E depois, acrescenta à sua composição frutas exóticos do território que o acolheu: a Polinésia Francesa.

“Les boulevards extérieurs. Effet de neige.”, de Camille Pissarro

“As avenidas exteriores. Efeito de neve.” (em francês, “Les boulevards extérieurs. Effet de neige.”) é uma pintura a óleo sobre tela de Camille Pissarro. Datado de 1879, este quadro é uma das primeiras de muitas obras que o artista franco-dinamarquês idealizou de Paris.

Camille Pissarro é, nos dias de hoje, reconhecido como um dos co-fundadores do Impressionismo – juntamente com Édouard Manet, Edgar Degas, Paul Cézanne, Alfred Sisley, Claude Monet, Berthe Morisot, Pierre-Auguste Renoir e Frédéric Bazille.

“Claude Monet lisant”, de Pierre-Auguste Renoir

“Claude Monet lendo” (em francês, “Claude Monet lisant”) é uma pintura a óleo sobre tela de Pierre-Auguste Renoir. Na verdade, Pierre-Auguste Renoir foi o artista que mais retratou Claude Monet e a sua esposa Camille Doncieux, tendo oferecido este quadro ao amigo de longa data e colega de trabalho.

Na imagem, Claude Monet pode ser visto a ler o jornal L’Événement apoiado numa cadeira, enquanto fuma um cachimbo. E na mesma sala do Museu Marmottan Monet, figura um “Retrato da Senhora Claude Monet” (em francês, “Portrait de Madame Claude Monet”), igualmente de 1873.

“Rue de Paris. Temps de pluie”, de Gustave Caillebotte

“Rua de Paris. Tempo de chuva” é uma pintura a óleo sobre tela de Gustave Caillebotte, um artista representante dos movimentos realista e impressionista. Curiosamente, este quadro é um estudo para uma obra homónima, também de 1877 e atualmente exposta no Instituto de Arte de Chicago.

Gustave Caillebotte demonstrou um interesse pela fotografia como forma de arte desde muito cedo. Talvez por essa razão, o seu trabalho é viste como bem mais realista do que o dos seus colegas impressionistas – de quem foi patrono e adepto.

“Berthe Morisot étendue”, de Édouard Manet

“Berthe Morisot estendida” (em francês, “Berthe Morisot étendue”) é uma pintura a óleo sobre tela, que Édouard Manet assinou em 1873. Esposa do seu irmão Eugène Manet, Berthe Morisot é a musa deste retrato e uma das protagonistas do Museu Marmottan Monet, que detém a maior a maior coleção pública do mundo de obras da artista, entre 25 telas e 50 aquarelas, gravuras e desenhos!

Édouard Manet e Berthe Morisot foram amigos íntimos e colegas de trabalho a vida toda. Os dois conheceram-se em 1868, no Museu do Louvre, e viram as suas obras serem apresentadas em várias edições do Salão de Paris (em francês, Salon de Paris) – a exposição anual de arte da Academia Real de Pintura e Escultura (em francês, Académie royale de peinture et de sculpture).

“Le Cerisier”, de Berthe Morisot

“A Cerejeira” (em francês, “Le Cerisier”) é uma pintura a óleo sobre tela de Berthe Morisot, onde aparecem as primas Julie Manet (a sua única filha com Eugène Manet) e Jeannie Gobillard (a filha da sua irmã Yves-Elisabeth Morisot com Théodore Gobillard, e que viria a casar-se com o escritor, poeta e filósofo Paul Valéry).

Nos dias que correm, o Museu Marmottan Monet detém a maior coleção pública de Berthe Morisot, graças à doação da Fundação Denis e Annie Rouart (o filho e nora da artista, respetivamente). E “A Cerejeira” é, sem dúvida, o quadro mais ambicioso e completo da sua autoria!

“Eugène Manet à l’Île de Wight”, de Berthe Morisot

“Eugène Manet na Ilha de Wight” (em francês, “Eugène Manet à l’Île de Wight”) é uma pintura a óleo sobre tela onde Berthe Morisot imortalizou o marido em 1875, durante a sua lua-de-mel em Cowes, uma cidade portuária no norte da Ilha de Wight.

Nesta cena, Eugène Manet espreita pela janela de um edifício, que parece ser o hotel onde o casal ficou alojado durante a sua viagem. Na composição, é ainda possível distinguir o jardim florido do alojamento, duas senhoras a passear e até o porto de Cowes.

“Impression, soleil levant”, de Claude Monet

“Impressão, nascer do sol” (em francês, “Impression, soleil levant”) é uma pintura a óleo sobre tela, que Claude Monet concebeu durante uma visita a Le Havre, a cidade onde viveu durante a infância e a adolescência. Datado de 1872, o quadro retrata a vista do porto de Le Havre desde o antigo Hôtel de l’Amirauté, entretanto desaparecido.

Hoje em dia, “Impressão, nascer do sol” é considerada a pintura mais famosa de Claude Monet e um dos quadros mais importantes da história da arte moderna. Não só porque o seu nome foi aproveitado para designar o Impressionismo, mas também porque Claude Monet se tornou o expoente máximo deste movimento artístico do final do século XIX!

“Londres. Le parlement. Reflets sur la Tamise”, de Claude Monet

“Londres. O Parlamento. Reflexos sobre o Tamisa” (em francês, “Londres. Le parlement. Reflets sur la Tamise”) é uma pintura a óleo sobre tela, pertencente a uma série de dezanove quadros intitulada “Casas do Parlamento” (ou “Parlamentos de Londres”), que Claude Monet produziu entre 1900 e 1904.

Concluída em 1905, esta obra retrata o Palácio de Westminster ou Casas do Parlamento (em inglês, Palace of Westminster ou Houses of Parliament) visto desde o Hospital de São Tomás (em inglês, St Thomas’ Hospital) em Londres – uma perspetiva que é partilhada com as outras pinturas da série.

Os restantes quadros de “Casas do Parlamento” estão espalhados por diversos museus e galerias de arte, como o Museu de Orsay (em Paris), a Galeria Nacional de Arte (em Washington) e o Museu Metropolitano de Arte (em Nova Iorque)!

“Nymphéas”, de Claude Monet

“Nenúfares” (em francês, “Nymphéas”) é uma série de cerca de 250 pinturas a óleo sobre tela, que Claude Monet criou ao longo das suas últimas três décadas de vida. Este quadro em específico foi elaborado entre 1916 e 1919, e representa o Jardim d’Água na sua casa em Giverny.

À semelhança da série “Casas do Parlamento”, as obras do conjunto “Nenúfares” podem ser admiradas pelo mundo inteiro: Museu da Orangerie e Museu de Orsay (em Paris); Galeria Nacional de Arte (em Washington); Museu Metropolitano de Arte (em Nova Iorque); Galeria Nacional (em Londres); etc..

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