Museu Da Vida Romântica: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

O Museu da Vida Romântica (em francês, Musée de la Vie Romantique) é um museu de arte localizado no 9º arrondissement de Paris, uma zona de grande interesse cultural. Aliás, o próprio museu está instalado no Hôtel Scheffer-Renan, a antiga residência do pintor franco-neerlandês Ary Scheffer!

O rés-do-chão do Museu da Vida Romântica é dedicado à romancista George Sand, com pinturas, esculturas, móveis e joias da sua coleção particular. Por outro lado, o primeiro andar do edifício expõe obras de Ary Scheffer e dos seus contemporâneos, e evoca ainda a memória do filósofo Ernest Renan!

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Museu da Vida Romântica
Museu da Vida Romântica

Breve História do Museu da Vida Romântica

Como referi na introdução, o edifício que acolhe hoje o Museu da Vida Romântica foi a casa de Ary Scheffer e da sua família desde 1830. E, durante essas décadas, tornou-se igualmente um local de encontro da sociedade literária e artística daquela época.

O filósofo e escritor político Lamennais, o historiador Augustin Thierry, a romancista George Sand, os pianistas e compositores Frédéric Chopin e Franz Liszt e a cantora lírica e compositora Pauline Viardot eram alguns dos convidados recorrentes de Ary Scheffer!

Quando a família Scheffer-Renan doou a propriedade ao Estado francês em 1956, a Cidade de Paris converteu-o naquilo que sempre tinha sido: uma instituição de tributo ao mundo mundo artístico e literário das décadas de 1820 a 1860!

Como Chegar ao Museu da Vida Romântica

O Museu da Vida Romântica fica no número 16 da Rue Chaptal, uma rua cujo nome homenageia Jean-Antoine Chaptal – um químico, médico e político francês, ativo nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. E daqui, estás perto de outro pontos de interesse, como o Museu Gustave Moreau (a 450 metros), o Moulin Rouge (a 500 metros) e o Muro dos “Je T’Aime” (a 800 metros).

Devido à sua excelente localização no 9º arrondissement de Paris, o Museu da Vida Romântica é servido por transportes públicos: metro (linha 2, estações Blanche ou Pigalle; linha 12, estação Pigalle) e autocarro (linha 68, paragem Blanche – Calais; linha 74, paragens Blanche – Calais, La Bruyère e Pigalle – Chaptal).

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

O Museu da Vida Romântica está aberto de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, assim como o Salão de Chá “Rose Bakery”. Além das segundas-feiras, o Museu da Vida Romântica encerra nos feriados de 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.

Como o Museu da Vida Romântica é um museu municipal – isto é, um dos museus geridos pela instituição pública Paris Musées – o acesso à sua coleção permanente é gratuito para todos! No que diz respeito às coleções temporárias, estas são gratuitas para menores de 18 anos.

Eis a lista completa dos catorze museus da cidade de Paris:

  1. Maison de Balzac
  2. Maison de Victor Hugo
  3. Catacombes de Paris
  4. Crypte archéologique de l’île de la Cité
  5. Musée Bourdelle
  6. Musée Carnavalet – História de Paris
  7. Musée d’Art moderne de la Ville de Paris (Palais de Tokyo)
  8. Musée de la mode de la Ville de Paris (Palais Galliera)
  9. Musée de la Vie Romantique
  10. Musée des Arts asiatiques de la Ville de Paris (Musée Cernuschi)
  11. Musée des Beaux-Arts de la Ville de Paris (Petit Palais)
  12. Musée du général Leclerc de Hauteclocque et de la Libération de Paris (Musée Jean Moulin)
  13. Musée du XVIIIe siècle de la Ville de Paris (Musée Cognacq-Jay)
  14. Musée Zadkine

O Que Ver no Museu da Vida Romântica

“Portrait de George Sand”, de Auguste Charpentier

“Retrato de George Sand” (em francês, “Portrait de George Sand”) é uma pintura a óleo sobre tela, que Auguste Charpentier realizou entre 1837 e 1839. Originalmente de formato retangular, o quadro foi transformado num “medalhão gigante” por Solange Clésinger-Sand, a filha da escritora.

George Sand era o pseudónimo de Amandine Aurore Lucile Dupin, Baronesa de Dudevant. Aclamada como uma das figuras mais notáveis e prolíferas da literatura francesa, a romancista viveu no Château de Nohant-Vic, que é hoje uma casa-museu do Centro de Monumentos Nacionais (em francês, Centre des Monuments Nationaux).

O Salão de George Sand, no Museu da Vida Romântica, foi idealizado pelo decorador Jacques Garcia em 1997!

“L’Éducation de la Vierge”, de Eugène Delacroix

“A Educação da Virgem” (em francês, “L’Éducation de la Vierge”) é uma pintura a óleo sobre tela de Eugène Delacroix, um artista que se inspirou no estilo do pintor brabantino Peter Paul Rubens, para criar esta obra de 1839 e muitas outras.

Nos dias que correm, Eugène Delacroix é visto como o maior representante do Romantismo na pintura francesa. Portanto, não é de estranhar que algumas das suas obras façam parte da coleção permanente do Museu da Vida Romântica!

“Ernest Renan”, de Henry Scheffer

“Ernest Renan” é uma pintura a óleo sobre tela, que Henry Scheffer (ou Hendrik Scheffer) assinou em 1860. Irmão de Ary Scheffer, o também pintor francês de origem neerlandesa Henry Scheffer era o sogro de Ernest Renan, depois de este se ter casado com a sua filha Cornélie Scheffer em 1856.

Ativo desde os anos 1840 até à sua morte em 1892, Ernest Renan destacou-se como escritor, filólogo, filósofo, epigrafista, historiador, estudioso e crítico literário. E no piso superior do Museu da Vida Romântica, há uma sala inteiramente dedicada à sua vida e obra!

“Le Giaour”, de Ary Scheffer

“O Giaour” (em francês, “Le Giaour”) é uma pintura a óleo sobre tela de Ary Scheffer, de 1832. Curiosamente, este quadro é uma réplica reduzida de um quadro com o mesmo nome, que pertence ao acervo da Villa Vauban – Museu de Arte da Cidade do Luxemburgo!

Para concretizar esta obra, Ary Scheffer inspirou-se no poema “The Giaour” de Lord Byron, que foi pela primeira vez publicado em 1813. O termo “Giaour”, cuja tradução é “Infiel”, era um insulto popularmente usado no Império Otomano, para designar os não-muçulmanos.

“La Suppliante”, de Claude-Marie Dubufe

“A Suplicante” (em francês, “La Suppliante”) é uma pintura a óleo sobre tela onde Claude-Marie Dubufe imortalizou o tema da súplica, em 1829. Neste quadro, uma jovem envolta num manto vermelho transparece uma imagem de intensa devoção, com as mãos em oração e o olhar levantado para o céu.

Claude-Marie Dubufe foi um renomado pintor romântico, que passou grande parte da sua carreira a produzir retratos. A certa altura, acabou por desenvolver uma série de obras onde figuras femininas personificam expressões – e onde se inclui “A Suplicante”.

“La Mort d’Harold”, de Jean-François-Théodore Gechter

“A Morte de Haroldo” (em francês, “La Mort d’Harold”) é uma escultura em bronze, que Jean-François-Théodore Gechter modelou em 1837 e fundiu em 1842. E os personagens desta estátua são Haroldo II de Inglaterra (o último rei anglo-saxão de Inglaterra) e Edite Swannesha (a sua esposa ou amante).

Jean-François-Théodore Gechter foi um escultor francês, que este ativo durante a primeira metade do século XIX. Além do Museu da Vida Romântica, as suas obras de arte podem ser vistas no Museu do Louvre, no Arco do Triunfo, na Igreja de la Madeleine e no Palácio de Versalhes, entre outros!

“La Communion d’Atala”, de Pierre-Jerôme Lordon

“A Comunhão de Atala” (em francês, “La Communion d’Atala”) é uma pintura a óleo sobre tela de Pierre-Jerôme Lordon, do ano 1808. No momento capturado neste quadro, Atala recebe a comunhão do Père Aubry antes de morrer, enquanto o seu amante Chactas chora o seu destino.

“Atala, ou Os Amores de dois selvagens no deserto” (em francês, “Atala, ou Les Amours de deux sauvages dans le désert”) é uma novela escrita por François-René de Chateaubriand. Lançada em 1801, a narrativa inspirou diversos artistas românticos, desde pintores a compositores!

“Portrait de la princesse de Joinville”, de Ary Scheffer

“Retrato da princesa de Joinville” (em francês, “Portrait de la princesse de Joinville”) é uma pintura a óleo sobre tela de Ary Scheffer, de 1844, onde a jovem musa é Françoise de Bragance (ou Francisca de Bragança) – uma personalidade da Família Imperial Brasileira e da Família Real Francesa.

Françoise de Bragance foi Princesa do Brasil e membro da Casa de Bragança, já que era filha do imperador Pedro I do Brasil. Além disso, tornou-se Princesa de Joinville e membro da Casa de Orleães depois de se casar com o príncipe Francisco de Orléans, o Príncipe de Joinville e filho do rei Luís Filipe I de França.

“Pauline Viardot”, de Ary Scheffer

“Pauline Viardot” é uma pintura a óleo sobre tela de Ary Scheffer. Datado de 1840, este quadro intimista retrata a cantora lírica e compositora franco-espanhola Pauline García-Viardot – que era irmã de Maria Malibran, uma das grandes divas da primeira metade do século XIX.

Pauline Viardot foi amiga tanto de George Sand como de Ary Scheffer, tendo sido vizinha deste último. Por essa razão, o Museu da Vida Romântica consagrou-lhe uma sala, onde é possível admirar vários retratos, fotografias e outros pertences desta artista do Romantismo.

“Jeanne d’Arc en prière”, de Marie d’Orléans

“Joana d’Arc em oração” (em francês, “Jeanne d’Arc en prière”) é uma escultura em bronze de 1837 e uma redução de uma estátua em mármore de grandes dimensões, que Marie d’Orléans criou em 1835 para o Palácio de Versalhes.

Marie d’Orléans, ou Maria Cristina de Orleães, foi uma princesa da Casa de Orleães e a terceira filha do rei Luís Filipe I de França. E ao mesmo tempo, foi aluna de Ary Scheffer e uma talentosa artista nos ramos da escultura e do desenho.

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