Quinta Da Regaleira Em Sintra: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

A Quinta da Regaleira em Sintra é um monumento de visita obrigatória para todos os amantes de arquitetura, paisagismo e até de… misticismo! Aliás, sabias que a propriedade esconde estruturas místicas, cenários mágicos e símbolos alquímicos ligados à Maçonaria, aos Templários e à Ordem Rosa-Cruz?

Construída no final do século XIX a poucos metros do centro histórico de Sintra, a Quinta da Regaleira é composta por um palácio luxuoso (o Palácio da Regaleira) e por um jardim enigmático (o Jardim da Regaleira), que refletem os interesses e ideologias do seu primeiro proprietário: o milionário luso-brasileiro António Augusto de Carvalho Monteiro!

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Quinta da Regaleira em Sintra
Quinta da Regaleira em Sintra

Breve História da Quinta da Regaleira em Sintra

Na segunda metade do século XIX, a vila portuguesa de Sintra tornou-se um dos principais centros da arquitetura romântica na Europa. E foi precisamente nestas décadas que surgiram alguns dos edifícios históricos, que integram a chamada “Paisagem Cultural de Sintra” (declarada Património Mundial da UNESCO em 1995).

Parque e Palácio Nacional da Pena, Parque e Palácio de Monserrate, Jardim e Chalet da Condessa d’Edla, Vila Sassetti, Quinta da Regaleira… A lista é longa quando se fala das obras-primas arquitetónicas e paisagistas projetadas neste período!

António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920) foi o herdeiro de uma grande fortuna familiar no Brasil. Conhecido pela alcunha “Monteiro dos Milhões”, distinguiu-se como colecionador de arte, bibliófilo, entomologista e filantropo.

Carvalho Monteiro comprou a Quinta da Regaleira em Sintra em 1892, depois desta ter passado por vários proprietários desde o final do século XVII. As obras começaram alguns anos depois e o desenho do Palácio e do Jardim ficou a cargo do italiano Luigi Manini (1848-1936).

Manini tinha feito carreira como cenógrafo do Teatro alla Scala (em Milão, Itália) e do Real Teatro de São Carlos (em Lisboa, Portugal), mas era um arquiteto igualmente brilhante. Além da Quinta da Regaleira em Sintra, foi responsável pelo Palácio Real do Bussaco (atual Palace Hotel do Bussaco), construído na mesma altura.

Património Mundial

Sabias que a Quinta da Regaleira em Sintra fez parte do quarto conjunto de inscrições de Portugal na Lista do Património Mundial da UNESCO? Esta 19ª sessão do Comité de Património Mundial realizou-se em Berlim (Alemanha), entre os dias 4 e 9 de dezembro de 1995.

No entanto, a Paisagem Cultural de Sintra inclui muitos outros sítios Património Mundial da UNESCO além da Quinta da Regaleira, como o Chalet da Condessa d’Edla, o Convento dos Capuchos, o Castelo dos Mouros, o Palácio de Monserrate, o Palácio Nacional da Pena, o Palácio Nacional de Sintra e a Vila Sassetti, entre outros.

Hoje em dia, Portugal é o décimo-oitavo país do mundo e o nono país da Europa com mais sítios UNESCO, empatado com a Chéquia e a Polónia. Possui dezassete bens patrimoniais (tanto culturais, como naturais) inscritos na lista mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura!

Entretanto, já tive a oportunidade de visitar catorze:

Como Chegar à Quinta da Regaleira em Sintra

A Quinta da Regaleira é um dos monumentos mais fáceis de visitar em Sintra, no que diz respeito a acessos. Isto porque fica a menos de 10 minutos a pé do Posto de Turismo (ou seja, a cerca de 600-650 metros). Portanto, podes perfeitamente poupar alguns €€€ em parques de estacionamento e/ou transportes públicos!

Das três vezes que visitei Sintra, viajei de carro – se bem que escolhi deixá-lo sempre num parque de estacionamento gratuito (à entrada da vila) e optar por caminhar ou pelo autocarro. Isto é algo que recomendo vivamente, sobretudo durante a época alta. Não só é difícil encontrar lugar à porta de cada palácio, como o próprio estacionamento é bastante caro.

DICA: Se estiveres em Lisboa e quiseres viajar de transportes públicos até Sintra, podes consultar os horários dos comboios no site da CP – Comboios de Portugal.

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

A Quinta da Regaleira em Sintra está aberta todos os dias do ano (exceto a 1 de janeiro, e nos dias 24, 25 e 31 de dezembro), das 10:00 às 18:30, sendo que a última entrada acontece às 17:30. No entanto, é importante salientar que espaços interiores como o Palácio e a Capela encerram às 18:00!

No que diz respeito a bilhetes, estes custam 10€ (dos 18 aos 64 anos) ou 5€ (dos 6 aos 17, e dos 65 aos 79 anos) e podem ser comprados antecipadamente na bilheteira online da Quinta da Regaleira. A entrada é gratuita para crianças até aos 5 anos e para idosos com mais de 80 anos, mediante a apresentação de um documento de identificação.

Além do regime de visitas livres, a Quinta da Regaleira em Sintra dispõe de visitas guiadas (em português ou inglês), que se realiam de terça-feira a sábado e duram 90 minutos. Aqui, os preços variam entre os 18€ (dos 18 aos 64 anos) e os 9€ (dos 6 aos 17, e dos 65 aos 79 anos).

DICA: Se quiseres adquirir um audioguia, este tem um custo extra de 3€ e está disponível em português, inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e russo. Existem mais de trinta pontos de escuta espalhados pela propriedade, desde o Palácio aos Jardins!

O Que Ver na Quinta da Regaleira em Sintra

Palácio da Regaleira

O Palácio da Regaleira é o edifício principal da Quinta da Regaleira em Sintra. Também chamado de Palácio do Monteiro dos Milhões, destaca-se pela sua arquitetura e decoração, que revela diretamente o ecletismo de Carvalho Monteiro e o seu fascínio pelos estilos manuelino, renascentista e clássico.

Este palacete estival ocupa uma pequena parte dos cerca de 4 hectares que compõem a propriedade. Em contrapartida, a sua construção em altura impressiona qualquer um. Sobretudo porque o Palácio da Regaleira se divide em seis (sim, seis!) pisos distintos:

  • Pisos -2 e -1 – alojavam as zonas de serviço (entre os quais cozinha, copa, despensa, lavandaria, engomadoria e caldeira), assim como o dormitório e refeitório dos criados
  • Rés-do-Chão – andar nobre da casa, que António Augusto Carvalho Monteiro frequentava diariamente, na companhia da família, amigos ou de outros convidados
  • Primeiro Andar – aposentos privados da família Carvalho Monteiro, concentra os quartos de dormir, quartos de vestir (ou casas de banho), além de salas de estudo e de brinquedos
  • Segundo Andar – este piso reúne mais quartos e salas, a maioria de arrumos
  • Terceiro Andar – o último piso do Palácio da Regaleira era de uso exclusivo do Monteiro dos Milhões, que aqui instalou o seu laboratório e escritório de trabalho. Ambos dão acesso a terraços panorâmicos

Atualmente, só é possível passear por dois andares do Palácio da Regaleira (o rés-do-chão e o piso -1) e a circulação é realizada em sentido único. O andar subterrâneo apenas serve de saída e inclui uma loja de souvenirs, mas estas são as salas e divisões que podes visitar no piso nobre:

  • Alpendre & Vestíbulo
  • Sala da Caça (ou Sala de Jantar)
  • Sala da Renascença (ou Sala de Estar)
  • Hall da Escada
  • Sala da Música
  • Sala dos Reis (ou Sala de Bilhar)
  • Sala de Fumo (ou Sala Carvalho Monteiro)

Alpendre & Vestíbulo

O Alpendre serve de entrada principal do Palácio da Regaleira. Ricamente ornamentado a pedra calcária e retratando os Descobrimentos Portugueses, faz lembrar dois monumentos icónicos do período manuelino: o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém (ambos localizados em Lisboa e inscritos como Património Mundial da UNESCO, tal como a Quinta da Regaleira em Sintra).

Uma vez dentro do Palácio da Regaleira, vais passar pelo Vestíbulo, com mais detalhes decorativos em calcário, painéis de azulejos revestindo as paredes e um grande mosaico desenhado no chão.

Daqui, os proprietários e convidados podiam aceder à Sala de Caça (à direita), à Sala da Renascença (à esquerda) e ao Hall da Escada (em frente), que conduzia às restantes divisões da casa.

Sala da Caça (ou Sala de Jantar)

A Sala da Caça (ou Sala de Jantar) é, na minha opinião, o espaço mais fabuloso do Palácio da Regaleira. E grande parte desse meu favoritismo deve-se à lareira colossal, que rouba todos os olhares desta sala.

Criada pelo escultor Rodrigo de Castro, esta lareira retrata várias cenas da caça e é coroada pela figura de um “monteiro” (isto, é um mestre-caçador), numa clara alusão ao apelido do proprietário da Quinta da Regaleira em Sintra.

Outro dos elementos que mais chama a atenção na Sala da Caça é o mosaico policromado veneziano, com motivos naturalistas e representações de animais selvagens.

Sala da Renascença (ou Sala de Estar)

A Sala da Renascença (ou Sala de Estar) era o típico Salão Nobre que encontras nas residências abastadas da época. E ganhou este nome porque a decoração remete para o Renascimento Italiano, que decorreu entre os séculos XIV e XVI.

Apesar do Monteiro dos Milhões ter contratado Luigi Manini para projetar a Quinta da Regaleira em Sintra, a construção recebeu inúmeros contributos de mestres artistas portugueses. Por exemplo, na Sala da Renascença, o teto de caixotões em madeira de carvalho foi realizado por Júlio da Fonseca!

Os ícones que vês multiplicados pelas paredes são, na verdade, medalhões da família. Estes simbolizam a união do casal e incluem, além das letras “C” e “M” (as iniciais de Carvalho Monteiro), os nomes “António Augusto” e “Perpétua” (a sua esposa).

Sala da Música

A Sala da Música era uma espécie de “sala de estar feminina” do Palácio da Regaleira. Por essa razão, era maioritariamente frequentada por Perpétua Augusta Pereira de Melo (a esposa de António Augusto de Carvalho Monteiro) e pelas suas amigas, familiares e/ou convidadas.

Nesta pequena sala de convívio, de chá e de leitura, é quase impossível não reparar no estilo rocaille, que domina a decoração do espaço, do teto em madeira de castanheiro (também do mestre entalhador Júlio da Fonseca) aos frescos das paredes (do pintor Baeta Dias), sem esquecer o mobiliário nem o detalhe das portas e janelas.

O rocaille surgiu em França no início do século XVIII e caraterizava-se pela decoração exuberante, inspirada pelas formas sinuosas presentes na natureza.

Sala dos Reis (ou Sala de Bilhar)

Embora já não existe uma grande mesa de bilhar no centro, era esta a função desta sala: a de Sala de Bilhar. Contudo, é mais conhecida como Sala dos Reis, devido aos vinte e quatro retratos de Reis e Rainhas de Portugal, que figuram nas paredes.

Além destes retratos, encontras ainda quatro escudos das cidades mais importantes do país: Lisboa, Porto, Braga e Coimbra. E sobre a lareira concebida pelo escultor João Neves Machado, estava pintado o monograma de Carvalho Monteiro (entretanto substituído pelo brasão da vila de Sintra).

Se já visitaste o Palácio Nacional de Sintra, é bastante provável que encontres parecenças entre a Sala dos Reis do Palácio da Regaleira e a Sala dos Brasões desse antigo palácio real.

Sala de Fumo (ou Sala Carvalho Monteiro)

A Sala de Fumo (ou Sala Carvalho Monteiro) é última paragem nesta visita ao interior do Palácio da Regaleira. O espaço não é o mais interessante – pelo menos quando comparado às outras salas – até porque servia de sala acessória à Sala de Bilhar.

Frequentada por António Augusto de Carvalho Monteiro e pelos seus convidados, a Sala de Fumo era um espaço exclusivamente masculino. Hoje em dia, acolhe uma pequena exposição dedicada ao seu primeiro proprietário (daí o seu nome alternativo).

Poucas pessoas sabem, mas Carvalho Monteiro possuía uma das mais raras coleções de Luís Vaz de Camões de sempre. E, durante o tempo que viveu em Portugal, impulsionou a edição das obras do famoso poeta português!

Jardim da Regaleira

Se gostaste de visitar o Palácio da Regaleira, espera até passeares pelo Jardim da Regaleira! É que, ao contrário dos outros monumentos em Sintra, a Quinta da Regaleira é bastante popular exatamente por causa do seu jardim (e não do seu palácio), que mais parece um bosque encantado!

DICA: Quando visitares a Quinta da Regaleira em Sintra, tens de escolher o que vais visitar primeiro: o Palácio ou o Jardim. Só que nas duas vezes que visitei o monumento, acabei por explorar o Jardim antes E depois do Palácio, devido ao seu tamanho monumental!

O Jardim da Regaleira tem quase 30 pontos de interesse, espalhados pelos 4 hectares de terreno. E visto que a propriedade foi construída na encosta da Serra de Sintra, é crucial usar calçado apropriado! Eis as “estruturas místicas” e os “lugares misteriosos” que não podes perder no exterior da Quinta da Regaleira em Sintra (por ordem alfabética):

  1. Álea dos Deuses
  2. Capela
  3. Casa da Renascença (sede da Fundação Cultursintra)
  4. Cisterna
  5. Cocheiras
  6. Estufa
  7. Fonte da Abundância (ou Fonte da Regaleira)
  8. Fonte do Balneário (ou Casa dos Ibis)
  9. Gruta da Leda
  10. Gruta da Virgem
  11. Gruta do Aquário
  12. Gruta do Labirinto
  13. Gruta do Oriente
  14. Lago
  15. Lago da Cascata
  16. Loggia de Pisões
  17. Oficina das Artes
  18. Patamar do Ténis
  19. Poço Imperfeito
  20. Poço Iniciático
  21. Portal dos Guardiães
  22. Terraço das Quimeras
  23. Terraço dos Mundos Celestes
  24. Torre da Regaleira
  25. Torre do Zigurate

Poço Iniciático

Se começares a tua visita ao Jardim da Regaleira pela parte mais alta do recinto – desta forma, terminas no Palácio e junto à saída – então o Poço Iniciático vai ser a tua segunda paragem, logo depois da Gruta da Virgem. Ora, esta espécie de torre parece “afundar-se” na terra, através de uma galeria com uma escadaria em espiral. Que sinistro, não?

Composto por nove patamares, o Poço Iniciático faz lembrar os nove círculos do “Inferno” (uma das três partes que compõem a “Divina Comédia”, o poema épico e teológico escrito por Dante Alighieri no século XIV). E caso o local ainda não te esteja a dar muitos arrepios, adivinha: a rosa dos ventos desenhada no fundo do poço é um símbolo da Ordem Rosa-Cruz e o nome do poço sugere que este era utilizado em rituais de iniciação à Maçonaria!

Lago da Cascata

Depois de desceres os 27 metros do Poço Iniciático, vais descobrir um percurso de túneis subterrâneos sinuosos, que vão dar a quatro saídas diferentes: a do Portal dos Guardiães, a do Poço Imperfeito, a da Gruta do Oriente e a do Lago da Cascata. Da última vez que visitei a Quinta da Regaleira em Sintra, este caminho era assustador, mas só tinha uma saída: a do Lago da Cascata.

Tal como podes perceber pelo nome e pelas fotografias, o Lago da Cascata é uma das muitas grutas existentes na Quinta da Regaleira em Sintra (são mais de dez). E esta gruta é especialmente fotogénica, por causa da queda da água, da ponte esguia e do caminho de pedras pelo meio do lago.

Terraço dos Mundos Celestes

O Terraço dos Mundos Celestes localiza-se em frente ao Portal dos Guardiães e por cima da Cisterna da Quinta da Regaleira em Sintra. E, se o tempo estiver convidativo, recomendo que subas às duas torres instaladas nas extremidades deste amplo pátio de pedra.

Daí, podes apreciar as vistas panorâmicas sobre o Jardim e o Palácio da Regaleira. E a torre mais alta (chamada Torre do Zigurate, na fotografia da direita) é também um miradouro fantástico para o Castelo dos Mouros e o Palácio Nacional da Pena!

Portal dos Guardiães

O Portal dos Guardiães é, provavelmente, a estrutura mais fascinante da Quinta da Regaleira em Sintra, depois do Poço Iniciático. Constituído por dois torreões circulares nas laterais e um mirante ao centro (igualmente circular), forma um belo anfiteatro ao ar livre, que chegou mesmo a ser utilizado para a apresentação de peças de teatro!

A passagem subterrânea do/para o Poço Iniciático do Portal dos Guardiães encontra-se escondida dentro desta estrutura de pedra, sendo que a entrada é guardada por dois tritões. À volta deste arco, foram esculpidos peixes, conchas e búzios como símbolos metafóricos desta “descida aos confins da terra”.

Fonte da Abundância

Depois do Portal dos Guardiães, continua a seguir pelo caminho largo, que serpenteia pela Quinta da Regaleira em Sintra, desde a Gruta da Virgem até ao Palácio. E antes de chegares à Fonte da Abundância, vais passar pelo Poço Imperfeito, pela Gruta do Oriente e pelo Patamar do Ténis.

Também conhecida como Fonte da Regaleira, a Fonte da Abundância apresenta o monograma de António Augusto de Carvalho Monteiro, como podes comprovar pelas iniciais “C” e “M” na fotografia.

Curiosamente, há quem acredite que estas iniciais são, na verdade, uma referência a Jesus Cristo e à sua mãe, a Virgem Maria! Esta teoria pode ter a ver com o facto desta fonte evocar rituais católicos, como o da purificação e o do batismo.

Capela

Entre a Fonte da Abundância e a Capela, existem mais três pontos de interesse que podes visitar: a Torre da Regaleira, a Gruta da Leda e as Estufas. Mas nenhuma destas três estruturas é tão deslumbrante como a Capela da Quinta da Regaleira em Sintra!

Construída em estilo neomanuelino e a poucos metros do Palácio da Regaleira, a Capela é um templo católico de pequenas dimensões, mas brilhantemente decorado. O conjunto escultórico foca-se em cenas da vida da Virgem Maria e de Jesus Cristo, sendo que este último já remete para um simbolismo ligado à herança dos Cavaleiros Templários: a Ordem de Cristo!

Álea dos Deuses & Lago

As últimas paragens deste passeio pelo Jardim da Regaleira são pontos de interesse que podem ser perfeitamente visitados depois do Palácio da Regaleira (pelo menos, foi isso que fiz). Tratam-se da Álea dos Deuses, da Loggia de Pisões, do Lago, da Gruta do Labirinto e da Fonte do Balneário (ou Casa dos Ibis).

Álea dos Deuses
Lago

A Álea dos Deuses (ou Patamar dos Deuses) é uma alameda comprida, que liga o Palácio da Regaleira à Loggia de Pisões, mesmo encostada à vedação da Quinta da Regaleira em Sintra. E o seu nome deve-se às noves estátuas de divindades da mitologia grega e romana, que ornamentam este passeio arborizado: Fortuna, Orfeu, Vénus, Flora, Ceres, Pã, Dionísio, Vulcano e Hermes.

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