Palácio De Feiras: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

O Palácio de Feiras (em checo, Veletržní Palác) é um museu de arte localizado em Holešovice, um dos bairros mais ecléticos de Praga. Acolhendo a coleção de arte moderna da Galeria Nacional de Praga (em checo, Národní Galerie Praha), é o maior edifício desta instituição secular da Europa Central!

No Palácio de Feiras, podes admirar o trabalho de importantes artistas checos, assim como as obras-primas dos pintores mais prestigiados do mundo moderno, como André Derain, Vincent Van Gogh, Paul Cézanne, Édouard Manet, Pablo Picasso, Henri Rousseau, Claude Monet e Gustav Klimt!

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Palácio de Feiras
Palácio de Feiras

Breve História do Palácio de Feiras

O Palácio de Feiras foi originalmente projetado como um espaço de feiras comerciais – daí o nome. Construído entre 1925 e 1928 sob a orientação dos arquitetos checos Josef Fuchs e Oldřich Tyl, este imponente edifício tornou-se a sede da Galeria Nacional de Praga em 1976.

A 14 de agosto de 1974, um violento incêndio que durou seis dias ameaçou severamente a estrutura do Palácio de Feiras. Em consequência, o museu foi alvo de uma demorada reconstrução e renovação, que ficou concluída apenas na década de 1990.

Como Chegar ao Palácio de Feiras

O Palácio de Feiras fica no número 47 da Dukelských Hrdinů, uma rua com edifícios neo-renascentistas e lojas de comércio local. Daqui, podes ainda visitar a Igreja de Santo António de Pádua (a 450 metros), o Museu Técnico Nacional (a 1100 metros) e o Museu Nacional de Agricultura (a 1200 metros).

Devido à sua excelente localização no bairro de Holešovice, o Palácio de Feiras é servido por vários tipos de transportes públicos: metro (linha C, estação Vltavská) e elétrico (linhas 1, 2, 6, 8, 12, 17, 25 ou 26 paragens Veletržní palác ou Strossmayerovo náměstí).

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

O Palácio de Feiras está aberto de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, sendo que na primeira quarta-feira do mês o museu encerra apenas às 20:00.

No que diz respeito a bilhetes, estes custam 250 CZK (tarifa normal) ou 140 CZK (tarifa reduzida para menores de 26 anos, estudantes e maiores de 65 anos), além de que os menores de 15 anos não pagam entrada. Mas podes consultar todas as informações práticas no site oficial do Palácio de Feiras!

O Que Ver no Palácio de Feiras

“Femme Assise” (André Derain)

“Mulher Sentada” (em francês, “Femme Assise”) é uma pintura a óleo de André Derain, um dos fundadores do Fauvismo e principais nomes do Cubismo em França. Não obstante, o retrato é uma obra neoclassicista, ao estilo dos antigos mestres.

Realizada entre 1920 e 1923, “Mulher Sentada” é o resultado de uma viagem que André Derain fez a Itália no início da década de 1920. Nesta altura, o artista fez experiências com a técnica do chiaroscuro e como a luz é emitida de um só ponto no quadro.

“Champ de Blé Vert” (Vincent Van Gogh)

“Campo de Trigo Verde” (em francês, “Champ de Blé Vert”) é uma pintura a óleo que Vincent Van Gogh produziu durante a sua estadia no antigo Sanatório de Saint-Paul de Mausole, na comuna de Saint-Rémy-de-Provence, no Verão de 1889.

Com a Cordilheira das Alpilles como pano de fundo, Vincent Van Gogh descreve um campo de trigo em tons de amarelo e verde, onde se esconde uma pequena casa branca. Um cipreste alto e solitário marca o centro da imagem, que transmite uma sensação de equilíbrio e serenidade.

“Maison et Ferme au Jas de Bouffan” (Paul Cézanne)

“Casa e Quinta no Jas de Bouffan” (em francês, “Maison et Ferme au Jas de Bouffan”) é uma pintura a óleo de Paul Cézanne, idealizada entre 1885 e 1887. O tema é uma herdade do século XVIII em Aix-en-Provence, onde o artista francês passou a maior parte da sua vida.

Este quadro balança composições geométricas sólidas com camadas transparentes de tinta. O exemplo exposto no Palácio de Feiras não é o único que Paul Cézanne fez da sua propriedade, sendo que podes encontrar outros em Frankfurt, São Petersburgo, Washington ou Nova Iorque!

“Portrait d’Antonin Proust” (Édouard Manet)

“Retrato de Antonin Proust” (em francês, “Portrait d’Antonin Proust”) é uma pintura a óleo onde Édouard Manet homenageia o seu amigo de longa data Antonin Proust, um jornalista, político e crítico francês. Comprado pela Galeria Nacional de Praga em 1968, este retrato foi criado entre 1855 e 1856.

Enquanto homem da política, Antonin Proust foi Ministro das Artes no governo de Léon Gambetta – o que tecnicamente faz dele o primeiro “Ministro da Cultura” da República Francesa. Além disso, o também artista, colecionador e curador de exposições foi um dos cofundadores da École du Louvre.

“Autoportrait” (Pablo Picasso)

“Autorretrato” (em francês, “Autoportrait”) é uma pintura a óleo de Pablo Picasso, um dos artistas mais famosos do mundo. Concluída em 1907, a obra foi adquirida em 1911 pelo colecionador de arte cubista checo Vincenc Kramář, que a doou à Galeria Nacional de Praga em 1960.

“Autorretrato” é vista como uma das pinturas mais expressivas do “Período Africano” de Pablo Picasso. Inspirado pelas máscaras africanas e arte escultórica ibérica, o artista retrata um rosto rígido marcado por olhos gigantes e hipnotizantes, bem como um nariz triangular e pontiagudo.

“Moi-Même, Portrait-Paysage” (Henri Rousseau)

“Eu-Mesmo, Retrato-Paisagem” (em francês, “Moi-Même, Portrait-Paysage”) é uma pintura a óleo do pintor francês Henri Rousseau, o expoente máximo da arte naïf. Assinado em 1890, foi concebido no início da sua carreira – quando o artista já tinha quarenta e seis anos!

Em “Eu-Mesmo, Retrato-Paisagem”, Henri Rousseau mostra-se confiante e sério em relação à sua nova profissão de pintor. E se reparares bem, consegues ler os nomes da sua primeira esposa Clémence e da sua segunda esposa Joséphine, que foram gravados na paleta que o pintor segura na mão!

“Promenáda v Riegrových Sadech” (Bohumil Kubišta)

“Passeio nos Jardins Riegr” (em checo, “Promenáda v Riegrových Sadech”) é uma pintura a óleo de Bohumil Kubišta, um pintor e crítico de arte checo considerado um dos fundadores da pintura moderna do país. Datado de 1908, este quadro chegou ao acervo da Galeria Nacional de Praga em 1960.

“Passeio nos Jardins Riegr” é uma obra bastante influenciada pelo estilo de Edvard Munch, sobretudo na composição geral da paisagem e das figuras. Ainda assim, Bohumil Kubišta tornou-a mais geométrica e dinâmica, prenunciando a sua aproximação ao movimento cubista.

“Verger en Fleurs” (Claude Monet)

“Pomar em Flor” (em francês, “Verger en Fleurs”) é uma pintura a óleo do pintor impressionista francês Claude Monet. A sua origem remonta a 1879, se bem que a obra-prima só integrou a “Coleção de Arte do Século XIX e Modernismo Clássico” da Galeria Nacional de Praga em 1963.

“Pomar em Flor” apresenta Vétheuil, uma comuna da região da Ilha de França cujas paisagens foram tema recorrente nas obras de Claude Monet. Nesta fase da sua carreira, o artista revelava uma certa influência japonesa – que se manteve até 1886, altura em que Claude Monet já vivia em Giverny!

“Die Jungfrau” (Gustav Klimt)

“A Virgem” (em alemão, “Die Jungfrau”) é uma pintura a óleo de Gustav Klimt, não só um representante do Simbolismo e da Secessão de Viena, mas também o pintor austríaco mais célebre do mundo! Produzido em 1913, o quadro foi comprado pela Galeria Nacional de Praga no ano seguinte.

“A Virgem” retrata uma figura central com um vestido em tons de azul e roxo, que está rodeada por seis mulheres entrelaçadas numa abundância de flores. Cada uma delas representa uma fase específica do ciclo da vida da mulher, aludindo à amor, sexualidade, fertilidade e regeneração.

“Amorfa. Dvoubarevná fuga” (František Kupka)

“Amorfa. Fuga em Duas Cores” (em checo, “Amorfa. Dvoubarevná fuga”) é uma pintura a óleo de František Kupka, um dos mais proeminentes pintores e artistas gráficos checos da primeira metade do século XX. Criada em 1912, a obra foi adquirida pela Galeria Nacional de Praga em 1953.

František Kupka viveu grande parte da sua vida nos subúrbios de Paris, razão pela qual é mais conhecido como Frank Kupka ou François Kupka. Aqui, o artista checo ajudou a fundar o Orfismo – um movimento artístico derivado do Cubismo, que se foca na abstração pura e cores brilhantes.

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