Museu Nacional De Arqueologia: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

O Museu Nacional de Arqueologia é o maior e mais importante museu de arqueologia em Portugal. Situado na cidade de Lisboa, a poucos metros do rio Tejo, é o local perfeito para visitar num roteiro por Belém – uma das zonas mais turísticas da capital portuguesa!

A coleção do Museu Nacional de Arqueologia conta com milhares de artefactos arqueológicos e peças históricas, dos mais diversos tipos. Entre eles, destacam-se as antiguidades egípcias, os mosaicos romanos e as estátuas em granito, bem como os exemplares de ourivesaria arcaica e epigrafia latina!

Por isso, queres saber mais sobre o Museu Nacional De Arqueologia: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024? Continua a ler!

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Museu Nacional de Arqueologia
Museu Nacional de Arqueologia

Breve História do Museu Nacional de Arqueologia

O Museu Nacional de Arqueologia foi fundado a 20 de dezembro 1983, graças à iniciativa de José Leite de Vasconcelos, um aristocrata que se destacou nas áreas da arqueologia, etnografia, filologia e linguística. Por essa razão, a coleção inicial do museu consistia em doações do seu fundador e ainda de Estácio Veiga (um arqueólogo e escritor português).

Originalmente apelidado de “Museu Ethnographico Português”, o Museu Nacional de Arqueologia foi instalado na ala ocidental do Mosteiro dos Jerónimos, onde tinha funcionado o dormitório dos monges, e abriu portas em 1906. E, desde então, não parou de receber mais e mais artefactos arqueológicos!

Como Chegar ao Museu Nacional de Arqueologia

Independentemente da zona de Lisboa onde estejas, é muito fácil chegar ao Museu Nacional de Arqueologia. Isto porque o museu é servido por autocarros (linhas 79B, 201, 714, 727, 728, 729, 751), elétrico (número 15E), comboio (Linha de Cascais) e até por barco/ferry!

Se estiveres a conduzir, podes estacionar na Praça Afonso de Albuquerque (em frente ao Palácio Nacional de Belém e ao Museu Nacional dos Coches), ou então junto ao rio Tejo, no parque de estacionamento do Terreiro das Missas (entre a Doca de Belém e a Estação Fluvial de Belém) ou no do Museu da Eletricidade.

E já que Belém tem um património tão rico no que toca a monumentos, museus e palácios, porque não dedicar um dia inteiro a conhecer esta zona histórica? Por exemplo, nas imediações do Museu Nacional de Arqueologia, podes visitar:

Enquanto capital de Portugal, a cidade de Lisboa acolhe um grande número de Museus Nacionais, que podes (e deves) acrescentar ao teu roteiro. Além do Museu Nacional de Arqueologia, também podes visitar o:

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

O Museu Nacional de Arqueologia está aberto de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00, sendo que a última entrada acontece às 17:30 (pela entrada oriental) ou às 17:45 (pela entrada principal). Além das segundas-feiras, o museu encerra a 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho e 25 de dezembro.

No que diz respeito a bilhetes, estes custam 5€ (tarifa normal) ou 2.5€ (tarifa reduzida para detentores de Cartão Jovem ou Cartão de Estudante, e maiores de 65 anos), enquanto que as crianças até aos 12 anos não pagam entrada.

DICA: Tal como os restantes monumentos e museus geridos pela Direção-Geral do Património Cultural, o Museu Nacional de Arqueologia é grátis aos domingos até às 14:00, para todos os residentes em Portugal!

O Que Ver no Museu Nacional de Arqueologia

Estátuas de Guerreiros Calaicos

As Estátuas de Guerreiros Calaicos são duas estátuas de granito, que representam guerreiros empunhando escudos. Classificadas como Monumento Nacional em 1910, uma delas tem 2 metros de altura e a outra tem 2,5 metros de altura.

Datadas do século I a.C., as Estátuas de Guerreiros Calaicos foram descobertas em 1785 no Castro de Lesenho (ou Castro do Outeiro Lesenho) – um castro proto-histórico localizado no município de Boticas, no distrito de Vila Real.

Estatueta Zoomórfica

Esta Estatueta Zoomórfica de um suídeo (um porco ou um javali) foi oferecida a Endovélico, o deus do submundo e da saúde na mitologia celta. Tanto quanto se sabe, Endovélico era uma divindade muito venerada no território da Lusitânia, antes e durante a ocupação romana.

A Estatueta Zoomórfica que vês na fotografia foi encontrada no Santuário de Endovélico, um templo construído no Monte de São Miguel da Mota, no município de Alandroal e distrito de Évora. Na Península Ibérica, este tipo de estátua de pedra é conhecida como “berrão”.

Estatueta de Mercúrio & Busto de Mercúrio

A Estatueta de Mercúrio é uma escultura em bronze de fundição maciça e do século II d.C. – isto é, do período romano. E a sua origem é a Estação Arqueológica de Monte Molião, um sítio arqueológico no município de Lagos e distrito de Faro.

Quanto ao Busto de Mercúrio, é um bronze figurativo também de fundição e possivelmente do século IV d.C. – ou seja, ainda do tempo dos romanos. E este veio do Castro da Columbeira, no município do Bombarral e distrito de Leiria.

“Hércules Furioso”

“Hércules Furioso” é um painel de mosaico romano dos séculos III ou IV d.C., que foi achado na Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma (ou Estação Romana de Monforte) – um sítio arqueológico no município de Monforte e distrito de Portalegre.

Neste painel de mosaico, é possível ver Hércules (na mitologia romana) ou Héracles (na mitologia grega), o famoso herói grego. Ao seu lado, a sua esposa Mégara chora o momento em que Héracles mata os seus próprios filhos, depois de ter sido enloquecido pela deusa Juno (na mitologia romana) ou Hera (na mitologia grega).

“Triunfo Indiano de Baco”

O “Triunfo Indiano de Baco” é outro dos painéis de mosaico romanos provenientes da Villa Lusitano-Romana de Torre de Palma (ou Estação Romana de Monforte). Na verdade, ambos os painéis integram o chamado “Mosaico das Musas” – um mosaico rectangular formado por onze painéis figurativos!

O “Mosaico das Musas” é uma das obras mais importantes do Museu Nacional de Arqueologia!

Baco (na mitologia romana) ou Dioniso (na mitologia grega) era o deus do vinho e do teatro. E um dos episódios mais populares da sua história foi a grande viagem que fez até à Índia. O “Triunfo Indiano de Baco” retrata precisamente um cortejo no Oriente, com dezasseis personagens: o deus Baco/Dioniso, o deus Pã, Sileno, as Ménades (ou Bacantes) e sátiros.

Retrato de Mulher

Este Retrato de Mulher remonta aos séculos I e II d.C., época da Lusitânia Romana. Feita de mármore, esta escultura de uma cabeça feminina foi descoberta nas Ruínas Romanas de Milreu (ou Ruínas de Estói), um conjunto arqueológico no município e distrito de Faro.

De acordo com alguns arqueólogos e historiadores, é provavél que a jovem dama romana neste Retrato de Mulher seja Júlia Flávia, a filha do Imperador Tito. A principal razão prende-se como facto de Júlia Flávia ter sido a criadora deste penteado tão elaborado!

Estela dos Filhos de Compedio

A Estela dos Filhos de Compedio é uma estela de granito dos séculos II-III d.C.. Nem toda a gente sabe, mas as estelas são colunas de pedra com inscrições comemorativas ou imagens em relevo, usadas frequentemente como lápides.

Esta foi encontrada numa aldeia do município de Melgaço (no distrito de Viana do Castelo) e doada ao Museu Nacional de Arqueologia pelo Dr. António José de Pinho Junior!

As duas figuras antropormórficas em relevo, que decoram a parte superior da estela, aparentam ser os defuntos mencionados no epitáfio – os Filhos de Compedio. E pelas suas vestimentas, suspeita-se que a figura da esquerda seja masculina e a figura da direita seja feminina.

Urna de Orelhetas

Esta Urna de Orelhetas é uma peça de cerâmica única no Museu Nacional de Arqueologia. Datada da Segunda Idade do Ferro, mais especificamente dos séculos IV-III a.C., foi achada no Cerro do Castelo de Garvão – um sítio arqueológico no município de Ourique e distrito de Beja.

Este grande vaso com testo de orelhetas perfuradas foi produzido com recurso às técnicas decorativas de estampilhagem, pintura e coroplastia. E as suas dimensões são bastante impressionantes: 66 centrímetros de altura e um diâmetro de mais de 46 centímetros!

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