Castelo De Montjuïc: Melhores Dicas Para Visitar Em 2024

O Castelo de Montjuïc (em catalão, Castell de Montjuïc; e em espanhol, Castillo de Montjuic) é uma fortaleza militar datada de 1640, que foi convertida numa prisão militar no final do século XIX e depois num museu militar em 1963. E hoje em dia, é uma das atrações turísticas mais visitadas em Barcelona!

Instalado no topo da montanha de Montjuïc, a quase 200 metros de altura do nível do mar, o Castelo de Montjuïc segue o chamado “estilo Vauban”. Este modelo de fortificação foi criado pelo arquiteto militar francês Sébastien Le Prestre de Vauban e destaca-se pelos baluartes nas extremidades – que muitas vezes formam uma estrela!

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Castelo de Montjuïc
Castelo de Montjuïc

Breve História do Castelo de Montjuïc

A história do Castelo de Montjuïc remonta a 1640, ano em que foi erigida a primeira fortificação. Naquela altura, viviam-se tempos instáveis na região da Catalunha e o Castelo de Montjuïc acabou por ser protagonista na Batalha de Montjuïc (a 26 de janeiro de 1641), um dos muitos conflitos da chamada “Guerra dos Segadores” (1640-1652).

No entanto, o Castelo de Montjuïc atual é o resultado de uma reforma projetada pelo arquiteto e engenheiro militar espanhol Juan Martín Cermeño em 1751. As intervenções realizadas entre 1753 e 1779 incluíram a demolição de partes da antiga fortaleza, a construção de novas estruturas e a melhoria de outras já existentes.

Como Chegar ao Castelo de Montjuïc

Na minha opinião, a forma mais fácil de chegar ao Castelo de Montjuïc é de metro. Para isso, só tens de apanhar as linhas L1 ou L3 até à estação Plaça d’Espanya e depois andar cerca de 2,6 km até à fortaleza militar. Este percurso a pé demora perto de 40 minutos, o que pode parecer um pouco demorado. Mas os monumentos que vais ver pelo caminho são mesmo fotogénicos!

Em alternativa, podes apanhar o Teleférico de Montjuïc, que custa 9.40€ (adultos) ou 7.50€ (crianças dos 4 aos 12 anos) para uma viagem de ida, e 14.20€ (adultos) ou 10.20€ (crianças dos 4 aos 12 anos) para uma viagem de ida-volta – quando comprados no site oficial!

Horários de Abertura & Preços de Bilhetes

O Castelo de Montjuïc está aberto todos os dias, das 10:00 às 18:00 (de novembro a fevereiro) ou das 10:00 às 20:00 (de março a outubro), sendo que a bilheteira encerra às 17:30 ou às 19:30 (respetivamente). E os únicos dias de encerramento são os feriados de 1 de janeiro e 25 de dezembro.

Os bilhetes custam 9€ (tarifa normal) ou 6€ (tarifa reduzida, para jovens dos 16 aos 29 anos e séniores com mais de 65 anos). Mas no primeiro domingo de cada mês (durante todo o dia) e todos os domingos a partir das 15:00, a entrada é gratuita para toda a gente. Ainda assim, confirma todas as informações práticas no site oficial do Castelo de Montjuïc, antes de comprares o teu bilhete!

O Que Ver no Castelo de Montjuïc

Ponte Levediça

O acesso ao Castelo de Montjuïc é feito graças a uma ponte de pedra com quatro arcos de alvenaria, que atravessa o antigo fosso – agora, um jardim formal – desde o perímetro exterior. Mas já reparaste que a última parte antes do portão monumental consiste numa Ponte Levadiça (em catalão, Pont Llevadís; e em espanhol, Puente Levadizo)?

A Ponte Levadiça do Castelo de Montjuïc é feita em madeira e ferro, e podia ser levantada de forma a impedir a entrada na Casa de Guarda (situada no lado direito), isolando a fortificação do mundo exterior. Concluída em 1767, a estrutura era ainda protegida pelo Baluarte de São Carlos e pelo Baluarte de Santa Amália.

Baluarte de São Carlos

O Baluarte de São Carlos (em catalão, Baluard de Sant Carles; e em espanhol, Baluarte de San Carlos) é um dos primeiros pontos de interesse que vais poder visitar no Castelo de Montjuïc.

Também chamado de Bastião de São Carlos, este é o único dos quatro baluartes do Castelo de Montjuïc que foi construído desde raiz, segundo o desenho de Juan Martín Cermeño.

As obras começaram em 1756 e prolongaram-se até 1773. E o seu nome é uma homenagem ao monarca que governava o país naquela altura: o rei Carlos III de Espanha!

Um baluarte (ou bastião) é uma estrutura defensiva, que se projeta do corpo muralhado da fortaleza, formando um triângulo ou pentágono.

Baluarte de Santa Amália

O Baluarte de Santa Amália (em catalão, Baluard de Santa Amàlia; e em espanhol, Baluarte de Santa Amalia) ergue-se a 14 metros de altura do fosso exterior. E, como seria de esperar, tem vistas panorâmicas deslumbrantes sobre Barcelona!

Igualmente conhecido como Bastião de Santa Amália, esta plataforma defensiva apresenta um poço no centro, que por sua vez está ligado a uma cisterna subterrânea com duas câmaras. Este reservatório era a principal fonte de abastecimento de água do Castelo de Montjuïc.

O Bastião de Santa Amália é aquilo a que se chama um “baluarte de orelhões” (ou “bastião de orelhões”). Os orelhões são reforços arredondados, que protegem os lados curtos de um baluarte.

Praça de Armas

A Praça de Armas (em catalão, Pati d’Armes; e em espanhol, Patio de Armas) é o “coração” do Castelo de Montjuïc. À semelhança de outras fortalezas militares, este terraço quadrado servia como local de concentração da guarnição militar, em caso de cerco ou assalto inimigo.

Nas casamatas à volta da Praça de Armas do Castelo de Montjuïc, existe um Centro de Interpretação (com quatro salas), três salas de exposição, duas oficinas, um balcão de informações, uma cafetaria com esplanada, casas de banho e ainda as escadas de acesso ao Terraço.

Centro de Interpretação

Como referi anteriormente, o Centro de Interpretação do Castelo de Montjuïc (em catalão, Centre d’Interpretació; e em espanhol, Centro de Interpretación) é composto por quatro salas de exposição contíguas.

Em cada uma destas antigas casamatas retangulares, os visitantes podem conhecer a história do Castelo de Montjuïc, desde a ocupação humana da montanha de Montjuïc (incluindo os objetos e vestígios arqueológicos aqui encontrados) à construção da fortificação e suas funções.

A exposição neste Centro de Interpretação inclui diversos painéis informativos, fragmentos e artefactos descobertos no local, e ainda uma maquete em larga escala do complexo militar.

Torre de Vigia

A Torre de Vigia (em catalão, Torre de Guaita; e em espanhol, Torre de Vigía) é uma das estruturas mais emblemáticas do Castelo de Montjuïc.

No telhado desta torre de planta quadrada, existia uma outra torre de vigilância e sinalização, que está documentada desde o final do século XI. A comunicação com os navios e barcos que chegavam ao porto de Barcelona era feita com bandeiras (durante o dia) ou fogueiras (durante a noite).

Entre 1792 e 1793, o astrónomo francês Pierre Méchain escolheu a Torre de Vigia do Castelo de Montjuïc, para estabelecer as coordenadas de Barcelona e a triangulação que levou ao cálculo do arco meridiano – que serviu de base à criação do sistema métrico decimal!

Muralha de Marina

Sabias que a Muralha de Marina (em catalão e em espanhol, Muralla de Marina) é o trecho mais longo da muralha do Castelo de Montjuïc, sem qualquer estrutura defensiva pelo meio? Sim, esta muralha oeste voltada para o Mar Mediterrâneo tem 155 metros de comprimento!

Como podes ver pela fotografia, a Muralha de Marina do Castelo de Montjuïc oferece vistas privilegiadas sobre o porto de Barcelona, desde as docas ao terminal internacional de cruzeiros. E deste mesmo sítio, também consegues avistar o Farol de Montjuïc (em catalão, Far de Montjuïc; e em espanhol, Faro de Montjuïc)!

Fosso de Santa Eulália

O Fosso de Santa Eulália (em catalão, Fossat de Santa Eulàlia; e em espanhol, Foso de Santa Eulalia) é o fosso localizado entre o Baluarte de Santa Amália e o Baluarte de Velasco.

Na realidade, o Fosso de Santa Eulália não é um fosso independente, mas sim um troço do grande Fosso Perimetral que circunda o Castelo de Montjuïc, do Baluarte de São Carlos à Luneta da Terra (no segundo recinto).

Criado para dar mais altura à fortificação e melhorar a sua defesa, o Fosso de Santa Eulália foi usado como campo de treino militar e palco de execuções políticas nos séculos XIX e XX. O mais célebre foi o fuzilamento do Presidente Lluís Companys a 15 de outubro de 1940, pelas autoridades franquistas.

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